terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A Elfa e a Feiticeira - O Anão Tarado da Passagem de Chagharah


- Tem certeza, Bwanna? A Passagem de Chagharah?
- Sabina, se não seguirmos por esse caminho, gastaremos mais quatro dias de viagem, e você me disse que não queria ainda passar pela Aldeia do Rio Vharl neste momento.
- Ainda não quero que nos arrisquemos naquele antro de tarados voyeristas, que depois de se deleitarem assistindo o prazer dos outros costumam matá-los e oferecê-los em sacrifício. É que já ouvi boatos a respeito de Bimbaun, o guardião da Passagem.
- E tenha a certeza que são verdadeiros. Bimbaun, o Anão Tarado. Ele se aproveita de muitos que se metem em buscas, missões e afins, para meter neles...
Bwanna riu de seu próprio comentário, mas eu não estava satisfeita. A elfa sabia muito bem que em hipótese alguma eu poderia ser possuída por um homem, sendo o preço dessa sodomia a perda de meus poderes.
- Pelo que ouvi a respeito – eu disse – Bimbaun cobra dos que buscam sua passagem o preço de realizar uma de suas perversões.
Bwanna nos guiava cuidadosamente pelos estreitos caminhos da escarpa que percorríamos. O vale inóspito e rochoso abaixo estava repleto de esqueletos dos que se atreveram a atravessar aqueles caminhos perigosos.
- É verdade – a bela elfa respondeu. – Eu mesmo já tive que deixá-lo me comer de formas nada convencionais. Mas tenho que confessar que não foi tão ruim assim.
- Para uma elfa tarada como você pouca coisa pode ser qualificada como “ruim”, não é?
Eu tentava fazer graça para disfarçar minha preocupação, e fiquei aliviada por Bwanna ter se virado para trás e sorrido. Mas não gostei nem um pouco da idéia que ela expôs quando descemos dos cavalos.
- Tem que ser assim mesmo? – perguntei. – E se ele não se satisfizer somente com você?
Ela tirou algumas correntes de uma das mochilas que ladeavam a sela, olhou para mim com aquele olhar de expectativa por sexo temperado por uma perversão, e respondeu:
- Se ele se atrever a tocar minha feiticeira, então terá assuntos a resolver com minha espada. Não se preocupe, meu amor, e tire a roupa.

- Ora, como adoro ter visitantes tão belas e gostosas!
Bimbaun apareceu, ainda mais gordo e obsceno do que eu conseguia lembrar. E elfos, infelizmente para mim neste caso específico, se lembram de tudo.
Provavelmente foi em honra desse porco que “bimbar” tornou-se sinônimo de uma boa trepada. E pelo saiote usado pelo anão eu já antevia o volume de seu pau ereto e duro, somente com a visão que tinha de nós.
Eu vestia um top e uma saia de couro e botas, e mal se aproximou Bimbaun já foi me apalpando, demorando-se um pouco na minha bunda por baixo da saia. Mas ele não se demorou, pois olhou para o outro cavalo.
Sabina estava totalmente nua sobre a sela, com os pulsos acorrentados e cabeça baixa. O anão já foi tirado o pau para fora e apontando para a loira, dizendo:
- Bwanna, mas que presente você me traz!
Antes que eu dissesse algo, já foi passando as mãos nas pernas, barriga e seios de Sabina. A aflição em seu rosto era bem real, e antes que ele tivesse qualquer outra idéia segurei o punho de minha espada e disse:
- Bimbaun, seus negócios são comigo hoje, e somente comigo!
O anão olhou para os duendes que o auxiliavam, e que já haviam batido várias somente com a visão de nós duas. Duas das pequenas criaturas estavam em seu caminho, ele as afastou com um safanão e se colocou diante de mim, colocando o dedo próximo ao meu rosto e dizendo:
- Escute aqui, elfa, todos precisam pagar o pedágio para transitar pela Passagem de Chagharah! São meus termos! E quero muito poder foder gostoso essa loira estupenda que trouxe, faz tempo que não tenho carne nova!
- Pois é justamente isso, anão ignorante! Ela é nova, é virgem, e o sátrapa de Goluem me ofereceu uma recompensa em ouro absolutamente indecente por ela. Sem dúvida para uma de suas orgias sacrificiais. E naturalmente sabe que a mercadoria precisa ser entregue em perfeitas condições!
Sabia muito bem que Bimbaun já havia feito negócios com o sátrapa, um velho abominável tão tarado quanto ele, e também conhecia as punições que costumava aplicar aos que o traiam. O anão ponderou um pouco, olhando com avidez para Sabina, e por fim se virou para mim respondendo:
- Muito bem. Desta vez me contentarei somente com você, em nome dos velhos tempos.
Outros duendes que vigiavam a entrada permitiram que entrássemos e se puseram a cuidar dos cavalos assim que a torre em pedra nos acolheu em suas entranhas. Era uma construção antiquíssima, cujas origens se perdiam no tempo dos heróis e deuses antigos.
Pensei a respeito disso, lembrando das histórias que Sabina, versada na sabedoria antiga, me havia contado nas últimas semanas. Um dos duendes, aliás, já acariciava minha loira com avidez, apliquei-lhe um safanão, a peguei pela cintura e fiz com que descesse do cavalo.
- Bwanna, sempre desconfiada! – disse Bimbaun rindo – Pode confiar em meus duendes, eles cuidarão dos cavalos e de sua mercadoria!
- Não confio neles, e muito menos em você. A loira não sairá de minhas vistas!

Gostei de como Bwanna me defendeu, ou pelo menos era assim que estávamos atuando. Uma só palavra minha e poderia transformar aqueles duendes nojentos em poeira. O que me causava calafrios era o olhar do anão sobre mim. Pela comunhão com a fonte meu poder, as forças da natureza, estava quase o tempo todo nua, somente coberta por um vestido ou capa que poderiam facilmente ser abertos para me comunicar com a Mãe Natureza. Mas era a primeira vez em muito tempo que ficava constrangida em estar nua.
Bwanna me conduziu pela corrente que prendia meus pulsos, e quando chegamos na alcova de Bimbaun, prendeu a outra ponta em uma argola na parede. Olhei ao redor e havia várias outras argolas, correntes, chicotes, consolos de todos os tipos e tamanhos, e mais uma série de apetrechos para o maldito realizar suas perversões.
O anão parecia nutrir um especial apreço por bundas. Mal me deixaram presa com os braços para cima, assistindo a tudo, e ele fez Bwanna apoiar-se em uma mesa enquanto erguia sua saia e apalpava seus generosos glúteos. Depois Bimbaun meteu-lhe um dedo no cu, tirou-o e lambeu com gosto, repetindo o gesto com a boceta. A forma como abusava de minha elfa fez meu sangue ferver.
A seguir ele ficou pelado e encaminhou-se para uma piscina que havia no lado mais distante do aposento. Soltou barulhentos peidos assim que entrou na água, e eu dei graças pelo líquido amenizar um pouco de seu fedor.
- Então, querida Bwanna, o que está esperando? Venha cá e me dê prazer!
A elfa olhou para mim, e foi tirando a pouca roupa que usava. Deixou as botas por último, aproximando-se dele e dançando sensualmente. Eu conseguia sentir, sem sequer tocá-la, a energia sexual que emanava. Daria tudo por poder comê-la novamente, mas infelizmente tinha que esperar minha vez.
Bwanna finalmente tirou as botas e entrou na água. Assim que pôs as mãos nojentas nela o anão tarado a conduziu a abocanhar seu pau enorme. Minha elfa aplicou-lhe um boquete muito bem feito, e isso me fez lembrar do ladrão que havíamos encontrado na semana anterior. Sentia muitos ciúmes dela nesses momentos, mas a certeza que minha vez chegaria me deu forças para suportar o grotesco espetáculo.
O maldito anão a seguir a colocou de quatro na rasa piscina e a enrabou com vontade. Bwanna fechou os olhos e eu via pela sua expressão como estava, apesar do detestável parceiro, gostando do ato.
Bimbaun alternava entre o cu e a xoxota de minha companheira, até ficar satisfeito com aquela posição e finalmente se recostar na beira da piscina. Bwanna sentou-se diante dele, ajeitando seu membro latejante em sua vagina e começando a cavalgá-lo devagar.
- Oh, Bwanna! – suspirou o imbecil, sem saber o que o aguardava – Sua perícia aumentou desde a última visita... ah... assim... isso... vai, vagabunda, vai! Isso, isso! Vou gozar!
Bwanna ia aumentando o ritmo aos poucos, até chegar a movimentos violentos e espasmódicos. Bimbaun parecia fora de si, sua boca aberta de quem tentava desesperadamente agarrar o ar. Ele se segurava nas bordas da piscina com as duas mãos, e seu gozo era iminente quando aconteceu.

Não posso negar que cavalgar o pau monstruoso daquele anão fedorento me dava muito prazer. Nada como o ladrão da semana anterior, que além de tudo era lindo, mas um jogo mais bruto de vez em quando vinha a calhar.
Bimbaun mal se aguentava, e quando começou a tremer e pronunciar palavras desconexas em preparação para gozar dentro de mim, vi que havia chegado a hora.
Agarrei suas pernas e forcei-o para o meio da piscina, longe da borda. Agarrei seu pescoço e fiz com que sua cabeça submergisse. Instantes depois ele gozou intensamente, e para meu espanto havia um sorriso imenso em seu rosto mesmo diante da iminência da morte.
Contudo, se eu permitisse que morresse, perguntas incômodas se espalhariam por aquele reino e os próximos. Eu bem conheço o alcance e o poder de boatos, e por isso tirei-o da água, mesmo ainda tonta com o orgasmo que acabara de experimentar.

- O que está fazendo!? – perguntei indignada. Não conseguia entender por que Bwanna não havia terminado de matar o detestável anão.
- Entenda, meu amor – ela respondeu vindo para meu lado ainda molhada, da água e de tesão. – Bimbaun é uma figura muito conhecida, e sua morte levantaria questões inoportunas.
- Por exemplo? – perguntei, sentindo minhas mãos formigando por meus braços ainda estarem presos no alto.
- Por exemplo!? Muitos nos viram vindo para cá, e se esse animal aparecesse morto, perguntariam o que duas mulheres, uma elfa e uma humana, tinham a ver com isso. Poderiam começar a ligar os pontos, e penso que não deseja que nossa jornada se torne conhecida, não é?
Olhei para meu amor, e reconheci que estava certa. De fato, duas mulheres colhendo energias sexuais de homens ao longo de vários reinos conhecidos pelo machismo e prepotência, em uma busca por um poder sempre negado ao sexo feminino, era um assunto que levantaria não somente muitas perguntas, mas também preocupações.
- E depressa nos tornaríamos alvos, não é?
Bwanna não respondeu a minha pergunta, e nem precisava. Era óbvio que a única resposta era deixar Bimbaun vivo. Olhei de lado, e o anão já se mexia, embora fraco demais para qualquer ação. A elfa aproveitou, e começou a mexer nos brinquedos dele na mesa ao lado. Ergueu um enorme consolo de carvalho, mas eu disse:
- Não... o do lado, de oliveira.
Era menor que o outro, mas finamente trabalhado. Bwanna começou a massagear minha boceta com ele, e eu cerrei os punhos e fechei os olhos, sentindo a maravilhosa energia fluir. A seguir a elfa me beijou, enfiando profundamente a língua em minha boca, ao mesmo tempo que com a outra mão apertava minha bunda.
Enlacei-a com minhas pernas, e ela enfiou o consolo em mim. Apertou meus seios com a outra mão sem deixar de me beijar, e começamos a transar louca e selvagemente.

Era para aquilo que eu havia trepado com Bimbaun. Poder transar com minha feiticeira loira de olhos azuis, a companheira muito gostosa com quem dividia minhas aventuras. Abri os olhos um momento e vi, sobre a mesa, um outro consolo de madeira preso a um cinto. Coloquei o acessório e com ele penetrei na boceta de Sabina, enquanto o outro consolo eu enfiava em seu cuzinho apertado.
Com a mão livre eu acariciava seus seios, sem deixar de beijá-la um instante sequer. Ela me enlaçava com as pernas e massageava minha bunda com os pés, e tivemos orgasmos múltiplos como costumava ser nossa rotina.
Estava tão entretida que não percebi que atrás de nós o anão estendia a mão para uma espada.

O poder! É indescritível a sensação da energia sexual fluindo pelo corpo, a comunhão com a realidade, o renascimento proporcionado por uma boa trepada como aquela! Mais uma vez senti como jamais poderia me lançar a uma busca como aquela, se não tivesse Bwanna a meu lado.
A elfa estava tão imersa em nosso sexo, que não reparou no maldito anão se mexendo as suas costas. Ela mal sabia que eu tinha tudo sob absoluto controle. Deixei o orgasmo se prolongar ao máximo, me deliciando com a expressão de prazer de seu irretocável e belo rosto, e quando o tarado abominável se encontrava de espada em punho a três passos de nós, agi.
Com um simples pensamento abri as correntes, agarrei minha espada e o atingi duas vezes com a parte larga da lâmina, primeiro no joelho para fazê-lo se abaixar, e depois na cara para derrubá-lo. Sequer Bwanna, que era a guerreira de nossa dupla, se dera conta do perigo e da rapidez de meus movimentos, e quando conseguiu olhar eu já estava diante do anão deitado de costas, com a ponta da espada pressionada contra a base de seu pau.
- Não... bela loira, por favor não!
Ele suplicava, sentindo a ameaça de perder seu “instrumento de trabalho”. Que por sinal continuava duro, comprovando que se deliciara com minha transa com a elfa. Bwanna, finalmente recomposta, se colocou a meu lado dizendo:
- Impressionante. Parabéns, meu amor, está aprendendo!
Ela me beijou, mas nem por um instante descuidei do maldito. O anão continuava apavorado, e suplicava:
- Senhoras... por favor... sou um pobre anão que...
Bwanna abaixou-se diante de seu rosto, dizendo:
- Poupei sua vida porque sua morte poderia nos trazer aborrecimentos, sem contar que alguém muito pior que você poderia se apossar da Passagem, e é assim que nos agradece?
O anão tremia de medo, mas por incrível que pareça ainda estava excitado. Aparentemente nem ele sabia que nutria uma tara por ser dominado, e quando pensei nisso, a elfa me olhou. Sem trocarmos palavras chegamos a mesma conclusão, e olhamos para Bimbaun com evidente sadismo no olhar.

- Por favor, minhas tesudas, não vão embora assim! Fiquem, eu imploro! Vocês têm razão, sou um canalha que merece ser castigado!
A idéia de Sabina realmente se revelou verdade. Quase sem querer, havíamos proporcionado a Bimbaun a realização de uma tara que ele não sabia que tinha.
Minha bela loira terminou de calçar as botas, permanecendo como sempre nua por baixo do vestido que abotoou dos quadris até o peito. Eu terminei de fechar a presilha de minha saia, e senti a mão suave de Sabina acariciando minha bunda. Demos uma última olhada para Bimbaun, preso a sua roda da dor com braços e pernas abertos e com os dois consolos que usamos enfiados no cu, e eu disse:
- Foi bom fazer negócios com você, Bimbaun. Diremos a seus duendes que devem vir ajudá-lo daqui a umas três horas, somente.
O anão destilou impropérios, mas pudemos ver que continuava de pau duro, mexendo as ancas para frente e para trás em um esforço tanto de se masturbar quanto de livrar o rabo. Fechamos a porta e nos dirigimos ao estábulo, apanhamos os cavalos e seguimos nosso caminho.
- Para onde, meu amor? – perguntei depois de um último beijo em Sabina, minha adorada feiticeira.
- Para o sul, querida Bwanna. Amada elfa, nossa aventura está apenas começando!
Estávamos juntas, e em breve transaríamos de novo. Essa era a maior das aventuras!

Hayden Lothloving